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Qual a abordagem de tratamento do refluxo gastroesofágico?
26/10/2023A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é definida como sendo a condição que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo ácido gástrico para o esôfago causa sintomas e complicações. É uma das causas mais frequentes de consultas gastroenterológicas em pacientes ambulatoriais, comprometendo de forma significativa a qualidade de vida dos seus portadores.
Os sintomas típicos relatados pela maioria dos pacientes são pirose (sensação de queimação retroesternal) e regurgitação ácida. Além dessas, outras manifestações clínicas - atípicas - podem ser decorrentes do refluxo gastroesofágico: dor torácica não coronariana, tosse, asma brônquica, disfonia, pigarro, sensação de globo faríngeo, erosão dental, dentre outras.
O tratamento clínico tem como objetivo o alívio dos sintomas, a cicatrização das lesões e a prevenção de recidivas e complicações. Pode-se dividir a abordagem terapêutica em medidas comportamentais e farmacológicas, que deverão ser implementadas concomitantemente em todas as fases da enfermidade.
O tratamento cirúrgico está indicado para os pacientes que necessitam usar a medicação ininterruptamente, os intolerantes ao tratamento clínico prolongado e nas formas complicadas da doença.
Para o correto diagnóstico, o gastroenterologista pode solicitar alguns exames, como: exame endoscópico para visualização da integridade ou não da parede esofágica, coleta de biópsias se necessário e pHmetria esofágica em situações especiais.
Dr. Edson Pedro da Silva (CRM 1434) faz parte do corpo clínico da Esadi. Com 50 anos de atuação, efetuou sua pós-graduação em gastroenterologia pelo Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia (IBEPEGE). Saiba mais através do site da bio.
Para o correto diagnóstico e encaminhamento de exames, a consulta médica com um especialista é essencial. Converse com seu gastroenterologista e tire todas as suas dúvidas.
Consultas podem ser agendadas através do telefone: (47) 3222-0432 ou Whatsapp: (47) 99963-3223.
FONTE: Federação Brasileira de Gastroenterologia; HENRY; Esadi.