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Por que a alimentação influencia no refluxo?

07/02/2025

A alimentação faz parte das medidas comportamentais para o controle do refluxo gastroesofágico, condição em que o conteúdo do estômago retorna para o esôfago, causando sintomas como azia e dor no peito. O problema está relacionado à disfunção do esfíncter esofágico inferior, que normalmente impede o retorno do conteúdo gástrico. Quando esse esfíncter relaxa de forma inadequada, ocorre o refluxo ácido, resultando em desconforto.

Devem ser evitados os alimentos que a pessoa nota que causam ou pioram os sintomas. Isso varia de indivíduo para indivíduo. Os alimentos que mais desencadeiam esses sintomas são aqueles ricos em gordura, doçuras, chocolate, sal ou temperos intensos, como comida frita, fast food, pizza, batatas fritas, carnes gordurosas, cucas e queijos. Além disso, frutas cítricas e especiarias como pimenta também podem desencadear os sintomas. Deve-se cuidar com bebidas alcoólicas (cerveja, vinho).

A maneira de se alimentar também faz parte do conjunto de medidas comportamentais. Evitar alimentações volumosas. Preferir refeições pequenas e mais vezes ao dia, evitando de se deitar antes de duas a três horas após a refeição.

Estudos mostram que a modificação dietética, aliada a outras mudanças no estilo de vida, como perda de peso, parar de fumar e ajustar a postura durante o sono naqueles que têm refluxo noturno (acordam pelo refluxo), pode reduzir significativamente os sintomas do RGE. A orientação comportamental, portanto, é uma estratégia essencial no manejo da doença, ajudando a aliviar os sintomas e a prevenir complicações.

Para o correto diagnóstico, a consulta médica com um especialista é essencial. Converse com seu gastroenterologista e tire todas as suas dúvidas.

FONTE: NIH; RODRIGUES et. al.; NEWBERRY, LYNCH; World Gastroenterology Organisation Global Guidelines.

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