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Hepatite autoimune

01/11/2022

Na hepatite autoimune, o sistema de defesa do organismo ataca as células do próprio fígado, ataque esse que leva a um processo inflamatório. As causas da hepatite autoimune ainda não estão completamente esclarecidas, porém, pesquisadores acreditam que haja influência de fator genético.

É uma doença rara e geralmente crônica, que pode afetar indivíduos de todas as idades, gêneros e raças. Porém, é identificada com maior frequência em mulheres entre 15 e 40 anos, que correspondem a 70% dos pacientes. É comum que indivíduos diagnosticados com hepatite autoimune também sofram de outras doenças autoimunes, como doenças reumatológicas, por exemplo.

O diagnóstico não é simples. Em casos suspeitos, o médico especialista avalia o histórico clínico do paciente e pode solicitar exames de sangue, com enzimas hepáticas para verificar o grau de inflamação do fígado e biópsia hepática, onde uma pequena amostra do fígado é examinada sob microscopia. Ao excluir outros tipos de hepatites e obter uma resposta positiva à terapia imunossupressora, há o diagnóstico.

Em muitos casos, a hepatite autoimune é assintomática. Quando acontece na forma sintomática, os sinais mais comuns são:
- Fadiga (principal sintoma);
- Fígado em tamanho aumentado;
- Icterícia;
- Prurido;
- Dor articular;
- Desconforto abdominal.

Em estágios avançados, pode trazer também acúmulo de líquido dentro do abdômen (ascite), confusão mental e cirrose hepática.

Por conta das complicações potenciais graves, o tratamento desta condição, baseado em medicamentos que suprimem o sistema imune, é imprescindível.

Para o correto diagnóstico, a consulta médica com um especialista é essencial. Converse com seu gastroenterologista e tire todas as suas dúvidas. Exames podem ser agendados através do telefone: (47) 3222-0432 ou Whatsapp: (47) 99963-3223.

FONTES: Esadi, António Maria Gonçalves Almeida Lima, Revista Medicina Interna

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