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Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

26/04/2023

Hoje é lembrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão arterial é responsável por 60% dos infartos e 80% dos casos de acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, a estimativa é que cerca de 30% da população brasileira sofra com o problema.

A hipertensão acontece quando a pressão interna dos vasos sanguíneos corpo está aumentada. Existem dois tipos de hipertensão:

- Primária, sem causa conhecida e que atinge entre 85% a 95% dos hipertensos;
- Secundária, que possui causa conhecida e afeta de 5% a 15% dos pacientes. Deriva, geralmente, de doenças renais, de distúrbios hormonais ou do uso de medicamentos.

Se a hipertensão arterial for prolongada, ela pode aumentar o tamanho do coração e causar espessamento nas paredes do órgão, com maior probabilidade de surgimento de ritmos cardíacos anormais e insuficiência cardíaca.

Seguindo as diretrizes mais recentes da Associação Americana do Coração, atualmente são consideradas pessoas pré-hipertensas as que possuem pressão sistólica (máxima) entre 120 e 129 e diastólica (mínima) a partir de 80. O valor mais alto reflete a maior pressão nas artérias, que é alcançada quando o coração se contrai (durante a sístole). O valor mais baixo diz respeito à menor pressão nas artérias, que é atingida pouco antes de o coração começar a se contrair novamente (diástole).

A alimentação tem relação direta com a pressão alta. O sal é o alimento mais associado à hipertensão arterial. Porém, ele não está sozinho na lista de alimentos que aumentam a pressão: alimentos industrializados, embutidos, ultraprocessados e enlatados também possuem uma grande quantidade de sódio (assim como o sal) e, por isso, também são vilões da pressão arterial.

Por isso, uma das recomendações médicas para pacientes hipertensos é alterar o estilo de vida, abandonando o estilo de vida sedentário e tendo uma dieta equilibrada, com redução do consumo de sódio para menos de 2,5 gramas (ou 6 gramas de cloreto de sódio - sal) e maior presença de frutas, legumes, cereais integrais e laticínios com baixo teor de gordura saturada e gordura total. Dessa maneira, o paciente estará ingerindo menos sódio e mais potássio, cálcio e magnésio, nutrientes que favorecem a redução da pressão arterial. Esses são alguns dos fatores importantes na alimentação para ajudar a controlar a pressão arterial e evitar maiores problemas.

Para o correto diagnóstico, a consulta médica com um especialista é essencial. Converse com seu gastroenterologista e tire todas as suas dúvidas.

Exames podem ser agendados através do telefone: (47) 3222-0432 ou Whatsapp: (47) 99963-3223.

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