Atenção com a diarreia do viajante!

12/01/2024

A prevalência da diarreia durante viagens é alta, afetando de 10 a 50% dos viajantes. Resultante da ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias, vírus ou parasitas aos quais a pessoa não possui imunidade, esta condição persiste por dois a três dias, especialmente em regiões com tratamento inadequado de água. Outros fatores influenciam, como período e duração da viagem, estilo, condições de alojamento e alimentação, idade e saúde do viajante.

Cerca de 40% dos viajantes em regiões subdesenvolvidas são afetados, representando até 33,5% das consultas médicas após o retorno desses turistas. Diagnosticar corretamente é crucial para um tratamento preciso, evitando reações adversas à medicação em casos específicos.

A Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC) é a bactéria mais comum, responsável por aproximadamente 30% dos casos, manifestando-se com sintomas como náuseas, vômitos, inchaço, dor abdominal, sangue nas fezes, cansaço e febre.

O tratamento consiste em hidratação, uso de fármacos para reduzir movimentos intestinais e, em alguns casos, antimicrobianos. A reposição de líquidos é essencial, juntamente com medicamentos que auxiliem na melhora da motilidade intestinal. O uso de antibióticos pode ser recomendado após avaliação médica.

Para o correto diagnóstico, a consulta médica com um especialista é essencial. Converse com seu gastroenterologista e tire todas as suas dúvidas.

Exames podem ser agendados através do telefone: (47) 3222-0432 ou Whatsapp: (47) 99963-3223.

FONTE: MARTINS et. al.; Fiocruz; ANDRÉ; ALEIXO; LUÍS.

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